Outro desdobramento do caso Sean “Diddy” Combs. O rapper estadunidense de 54 anos enfrentará 120 novas acusações de abuso sexual nos próximos 30 dias, como informou o advogado Tony Buzbee na última terça-feira (1º).
Entre as alegações está a de que o astro e seus parceiros abusaram sexualmente de um menino de 9 anos no estúdio da Bad Boy Records, gravadora fundada por ele na década de 1990, após atraí-lo com a promessa de um contrato.
Outra suposta vítima é uma mulher que alega ter sido drogada, levada a uma sala privada de uma festa e estuprada por Diddy e cia quando tinha 15 anos. Ainda de acordo com Buzbee, há mais acusações envolvendo menores de idade.
O advogado ainda afirmou que os alvos do artista eram forçados a consumir uma bebida misturada com o sedativo xilazina ou um tranquilizante para cavalos, que os crimes aconteciam em hotéis conhecidos, além de residências, e que outras celebridades podem ser citadas nos processos.
Uma das advogadas de defesa de Diddy, Erica Wolff, falou com o site TMZ nesta quarta-feira (02): “Como a equipe jurídica do Sr. Combs enfatizou, ele não pode abordar todas as alegações sem mérito no que se tornou um circo midiático imprudente”.
“O Sr. Combs nega enfática e categoricamente como falsa e difamatória qualquer alegação de que abusou sexualmente de alguém, incluindo menores. Ele espera provar sua inocência e se justificar no tribunal, onde a verdade será estabelecida com base em evidências, não em especulações”, completou.
Diddy está preso desde 16 de setembro, sob acusações de tráfico sexual, agressão, extorsão e outros crimes. Ele se declara inocente, mas teve a liberdade sob fiança recusada e aguarda julgamento em Nova York, nos Estados Unidos.
A prisão sacudiu o mundo do entretenimento e levou a teorias da conspiração envolvendo outros grandes artistas, como Jay-Z, Beyoncé, Rihanna e Justin Bieber. O Papelpop explica o que é fato e o que é especulação neste link.