Seria o fim da hegemonia europeia com os conglomerados de moda? É que a gigante americana Tapestry adquiriu a Capri Holdings por US$8,5 bilhões e chega no mercado fashion como uma das maiores apostas para 2024. Com a aquisição, o grupo vai gerar em torno de US$12 bilhões em receita anual. Entre as marcas que passarão a integrar o grupo estão Coach, Kate Spade, Stuart Weitzman, Michael Kors, Versace e Jimmy Choo.
Ao jornal “The New York Times”, os executivos-chefes da Tapestry e da Capri afirmam que pretendem expandir o alcance do conglomerado na Europa, Oriente Médio, África e Ásia, oferecendo bolsas, sapatos e vestuários para mais consumidores.
Mas qual é a estratégia usada para expandir e colocar a americana Tapestry no topo, além de disputar de igual para igual com as gigantes LVMH e Kering? A aposta está nas novas gerações de consumidores e a expansão do portfólio das marcas. Para Joanne Crevoiserat, CEO da Tapestry, o conglomerado criou uma plataforma dinâmica para envolver o consumido.
A ideia é promover inovação, agilidade e fortes resultados financeiros. “A partir desta posição, estamos prontos para alavancar nossas vantagens competitivas em um portfólio mais amplo de marcas. A combinação cria uma nova e poderosa casa de luxo global, com a oportunidade única de gerar maior valor para os clientes, funcionários e acionistas”, destaca ela.
Vale lembrar que outro fator importante para consagrar a empresa americana é em relação às marcas que adquiriram, tendo em vista seu longo legado na história da moda.